quinta-feira, 30 de julho de 2009

Macrofotografia: investindo "pouco" e tirando boas fotos.

Como biólogo, sempre achei fascinante poder observar detalhes de animais, especialmente insetos, impossíveis de serem vistos à vista desarmada.

As cores, as texturas, os formatos e, porque não dizer, as expressões desses seres minúsculos, me foram revelados a pouco tempo, quando dei meus primeiros passos no mundo da macrofotografia.

Minha primeira experiência foi com um simples jogo de lentes close-up Hoya HMC (+1, +2 e +4) de 52mm, aliada a uma velha (porém extremamente clara) lente fixa de 50mm (1:1.8), que costumava usar com uma (mais velha ainda) Nikon N70.

Os resultados foram animadores.

Mosca na janela: Lentes close-up (+2 e +4) + lente fixa de 50mm (1:1.8) e flash incorporado da Nikon D80.

Outra preocupação foi a iluminação.

Um dos pontos mais sensíveis da macro-fotografia é a quantidade e a qualidade de luz que atinge o objeto, aliados ao fator velocidade e abertura. Costumo ler muitos artigos sobre como montar seu sistema de flashs para macrofotografia e, para ser bem sincero, tenho conseguido resultados razoáveis com o flash da própria D80 ou, em alguns casos mais específicos, com um SB-800 e papel manteiga para atenuar sombras e tornar a foto mais agradável.

Aranha papa-moscas: Lentes close-up (+1 e +4) + lente fixa de 50mm (1:1.8) e flash incorporado da Nikon D80.

Considero que essa foi uma ótima forma de dar os primeiros passos na macrofotografia, pois seu custo foi muito inferior ao de comprar uma objetiva macro e, para muitos de nós, os resultados finais são mais que suficientes.

A prática, persistência e paciência são mais valiosas, em muitos casos, que o próprio equipamento. A proximidade com o objeto na macrofotografia (o que dificulta no caso de seres vivos) e a dificuldade com o foco podem desanimar mas tenho certeza que em pouco tempo os resultados melhorarão e surpreenderão.

Existem outros equipamentos que auxiliam a macrofotografia, como por exemplo:

1. Tubos (anéis de extensão) - São tubos, sem lentes, que aumentam a distância entre a objetiva e o sensor da máquina. São colocados entre a objetiva e a câmera. Os tubos de extensão são vantajosos pois possuem peso reduzido, não exigem lentes (não provocando distorção óptica), mas dificultam a operação de troca, e para se conseguir tamanho exato de imagem, interferem na fotometria.

Costumam ser vendidos em jogos de três unidades que podem ser usadas em diversas combinações. Há tubos manuais e automáticos: no primeiro caso, não há conexão entre a câmera e o mecanismo de fechamento do diafragma da objetiva; no último, este continua a funcionar normalmente.

2. Anel Inversor - Inverte a objetiva, a parte anterior da objetiva é acoplada na câmera com o uso deste anel, possibilitando fotos a curta distância.

3. Objetivas macro – São projetadas para se ter o máximo de focalização em toda a foto, pois utilizando acessórios para macrofotografia temos grandes perdas nas bordas do quadro. As objetivas Macro possuem um cilindro helicoidal, podendo focalizar de infinito até em escala de 1:1 (um centímetro do filme equivale a um centímetro do real). São desvantagens das Objetivas Macro possuem custo elevado e pequena luminosidade, mas já existem objetivas com boa luminosidade, entretanto o custo é ainda maior. Aqui as objetivas ainda podem ser divididas em objetivas normais macro, Teleobjetiva macro, Objetivas Zoom Macro.

Consulte também

http://aartedeolhar.blogspot.com/

http://www.macrofotografia.com.br




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